“Não importa o que o mundo diz.
Gente bonita é gente feliz.”
Carta para Deus
“Querido Deus, tenho andado tão cansada, tão triste, não magoada. Mais Hoje quero te pedi Perdão, pois infelizmente por alguns momentos eu “esqueci” que o Senhor sempre esteve aqui do meu lado, me abraçando, cuidando de mim, enxugando minhas lágrimas, ouvindo meu clamor, me acalmando e me Amando mais e mais, mesmo sem merecer. Perdão Senhor por ser tão fraca, por ter tantas falhas, por ser tão frágil, por ser tão insensível, por não ser aquilo que o senhor quer que eu seja. Mais a partir de hoje, prometo em ser Forte, e lutar contra mim mesma, Porque eu TE AMO e sem Ti não consigo. Obrigada meu Querido Papai.”
Procura-se um amigo.
“Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor… Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar. Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer. Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim. Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.”
— | Carlos Drummond de Andrade. |
“Agora, que faço eu da vida sem você? Você não me ensinou a te esquecer você só me ensinou a te querer e te querendo eu vou tentando te encontrar, vou me perdendo buscando em outros braços seus abraços perdido no vazio de outros passos do abismo em que você se retirou e me atirou e me deixou aqui sozinho.”
— | Caetano Veloso. |
“Eu te desejo não parar tão cedo, pois toda idade tem prazer e medo. E com os que erram feio e bastante, que você consiga ser tolerante. Quando você ficar triste, que seja por um dia e não o ano inteiro. E que você descubra que rir é bom, mas que rir de tudo é desespero. Desejo que você tenha a quem amar e quando estiver bem cansado. Ainda exista amor pra recomeçar.”
— | Barão Vermelho. |
“Tem coisa que não volta, por mais que a gente queira. Você pode até tentar voltar o disco, repetir a música, insistir na letra, cantar o mesmo refrão por mil e um minutos, fechar os olhos. Tem sentimento que não volta. Mesmo que você se esforce, recorde, tente voltar a página, refrescar o coração. Alguns sentimentos são bem pontuais: chegam, esperam pra ver se devem ficar e decidem partir ou continuar.”
— | Tati Bernardi. |
“O meu vizinho do lado
Se matou de solidão
Ligou o gás, o coitado
Último gás do bujão
Porque ninguém o queria
Ninguém lhe dava atenção
Porque ninguém mais lhe abria
As portas do coração
Levou com ele seu louro
E um gato de estimação
Há tanta gente sozinha
Que a gente mal adivinha
Gente sem vez para amar
Gente sem mão para dar
Gente que basta um olhar
Quase nada
Gente com os olhos no chão
Sempre pedindo perdão
Gente que a gente não vê
Porque é quase nada.”
— | Vinícius de Moraes. |
“Eu sei que não sei fazer cafuné direito, eu sei que tô sempre com o cabelo desarrumado, só atraio confusão e não costumo escolher as melhores roupas. Eu sei que as vezes eu erro, tenho minhas crises existenciais e aquele medo exagerado de perder. Eu sei que de vez em quando eu colo em você, que quando brigo sou criança. Eu sei que minhas piadas não são lá tão engraçadas, que meu humor não é sempre dos melhores e que meu jeito é todo desajeitado. Eu sei que sou torto, do avesso e as vezes idiota pra caralho. Mas por favor, não desiste de mim não. A gente combina, pode acreditar. Vai dar certo. Tem de ter, pelo menos, um motivo pros meus dedos encaixarem tanto nos teus. Agora, pelo menos dessa vez, eu vou fazer com que dê tudo certo. Confia em mim. Mas por favor, não desiste desse meu jeito desajeitado de ser.”
— Lorena Paz |
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