“Sabe aquele “x” na prova de matemática? Sou eu. Sabe aquela palavra que tu não encontra no caça-palavras? Sou eu. Sabe aquela peça que não se encaixa no quebra-cabeça? Sou eu. Pois é. Tudo que não se encaixa, que é confuso, que atormenta a sua mente, sou eu.”
“Quando ficar sem chão eu vou estar aqui pra segurar sua mão. Quando achar que tudo acabou eu vou estar aqui pra te mostrar um novo recomeço. Quando chorar eu vou estar aqui pra te fazer sorrir. Quando achar que não tem ninguém eu vou estar aqui pra te mostrar que mesmo não sendo muito, você me tem. Quando quiser desistir eu vou estar aqui pra te mostrar todos os motivos pelo qual deve continuar. Quando achar que vai morrer eu vou estar aqui pra te mostrar o lado bom da vida. Quando tiver medo, eu vou estar aqui pra te proteger e cuidar de você. Não importa o que faça, não importa a distância, não importa as dificuldades, eu sempre vou estar ao seu lado,sempre.”

Então é sempre assim. Você tem vontade de falar e não fala, tem vontade de chorar e não chora, tem vontade de gritar e não grita. Aí você vai se acostumando a essa história de reprimir tudo isso por medo do que as pessoas vão pensar se você fizer, por medo de não ser compreendido se você fizer. Aí você tem vontade de perdoar e não perdoa, tem vontade de ligar e não liga, tem vontade de amar e não ama. Tem vontade até de ser um pouco mais você mesmo, mas acaba sendo uma metade. E metades são terríveis. Nem tudo, nem nada. Metade. Meio choro, meio grito, meio perdão, meio amor. Meio você.

Será?


“Será que alguém ja colocou uma foto minha como papel de parede? Será que alguém já foi a um lugar só por minha causa? Será que alguém esconde ciúmes por mim? Será que alguém já se distraiu no meio do dia para ficar lembrando do meu sorriso ou algo do tipo? será que alguém abre minha janela do msn e fica sem coragem de falar comigo? será que alguém pensa em mim sempre que vê um filme romântico? será que alguém esta lendo isso e respondendo “eu” para cada pergunta? Será?”
Tati Bernardi.

Você ainda não o esqueceu.


“E aí, você vai dizer pros teus amigos que já esqueceu. Vai declarar pra meio mundo que já não sente mais nada. E pra provar isso, vai deletar as SMS e o número do celular dele da sua agenda. Vai deletar a música de vocês do seu computador e vai evitar ouvir. Vai parar de escrever coisas pra ele. Não vai mais andar na rua tendo aquela ponta de esperança achando que vai encontrá-lo. Vai sorrir e não se importar quando falarem dele. Vai lembrar a todos, todos os dias que ele não te afeta mais. Não vai procurar, não vai ligar. Vai esquecer tudo o que vier dele; os textos, apelidos carinhosos, momentos, risadas, brigas. Vai deletar as fotos dele do seu celular. Vai parar de esperar alguma ligação ou SMS de madrugada. Não vai mais pensar nele antes de dormir ou ao acordar. Vai ser indiferente quando algum amigo dele perguntar se você sente falta. Não vai mais arrepiar ao ouvir a voz dele ou esperar ansiosa pra que ele diga que sentiu sua falta. Você vai desapegar. Vai parar de sentir, literalmente. Vai convencer a ele e a todos de que você já superou. E vai continuar assim, até que você consiga convencer a pessoa mais importante disso tudo.
Você.”
— Lorena paz

“E sem ligar pras consequências, eu amei você.”

“Passamos a vida inteira no labirinto, perdidos, pensando em como um dia conseguiremos escapar e em como será legal. Imaginar esse futuro é o que nos impulsiona para a frente, mais nunca fazemos nada. Simplesmente usamos o futuro para escapar do presente.”
Quem é você, Alasca?

“Eu sei, eu sei, o eterno clichê “isso passa”. Passa sim e, quando passar, algo muito mais triste vai acontecer: eu não vou mais te amar.
É triste saber que um dia vou ver você passar e não sentir cada milímetro do meu corpo arder e enjoar. É triste saber que um dia vou ouvir sua voz ou olhar seu rosto e o resto do mundo não vai desaparecer. O fim do amor é ainda mais triste do que o nosso fim.
Meu amor está cansado, surrado, ele quer me deixar para renascer depois, lindo e puro, em outro canto, mas eu não quero outro canto, eu quero insistir no nosso canto.
Eu me agarro à beiradinha do meu amor, eu imploro pra que ele fique, ainda que doa mais do que cabe em mim, eu imploro pra que pelo menos esse amor que eu sinto por você não me deixe, pelo menos ele, ainda que insuportável, não desista.”
“O jardineiro conversava com as flores, e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque girassóis são orgulhosos de natureza. Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as flores não comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na ocasião devida. O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos canteiros, aparentemente não fazendo coisa alguma. E mandou-o embora, depois de assinar a carteira de trabalho. Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol, que não se conformava com a ausência do homem. “Você o tratava mal, agora está arrependido?” “Não, estou triste porque agora não posso tratá-lo mal. É a minha maneira de amar, ele sabia disso, e gostava.”
“Fiquei pensando em suicídio. Na maioria das vezes, era apenas um pensamento passageiro. Eu queria morrer. Pensei nessas palavras muitas vezes. É algo difícil de dizer em voz alta. É ainda mais assustador quando você sente que pode estar falando sério.”