O que é se amar?

Penso que tudo que se refere ao amor, pressupõe o bem, o bom, o belo. Não podemos aceitar coisas ruins e dolorosas em nome do amor. Sofrer por amor não é vantagem nenhuma, embora a mídia tente nos convencer dia após dia que sofrimentos sentimentais são algo bonito e digno. Não caia nessa. Amor bom é amor equilibrado.
Quando o amor diz respeito à nossa pessoa, ou seja, quando o assunto é se amar, é preponderante que levemos a assertiva acima quase como uma lei. Se amar é sairmos fora de toda e qualquer possibilidade destrutiva com a qual possamos estar envolvidos. E ao contrário, é fazermos todo o bem possível à nós mesmos. Pode parecer uma atitude hedonista e narcísica, mas não é. Somente teremos plenas condições de amar aos outros depois que estivermos fortalecidos, amando o nosso próprio ser e aceitando nossa existência do jeito que nos foi concedida.
Me parece que a melhor forma de se amar é entendermos o termo “amor” através do termo “cuidados”. Se amar é se cuidar. Se amar é se cultivar. Assim como quando você cultiva uma planta, e assegura que ela terá um solo adequado, um lugar iluminado, que será regada com constância e ainda, será podada de acordo com a necessidade (deixe que a vida cuida dessa parte), também assim devemos encarar a nós mesmos – como uma planta que deve ser cuidadosamente cultivada.
Se amar é se cuidar. É manter a higiene sempre em dia. É vestir-se bem e adequadamente. Cuidar de sua aparência. Consumir produtos de qualidade. Andar com pessoas de qualidade. Frequentar eventos de qualidade. Se entreter com temas nobres e elevados. É pronunciar palavras educadas, e antes disso, se amar é educar-se conscientemente, frequentando cursos, palestras, lendo bons livros, assistindo a filmes de bom gosto, ouvindo músicas de bom gosto. Se amar é ser magnânimo com nossos erros nos entendendo como seres em constante evolução, que constroem-se a si mesmos. Errar é o degrau humano para o progredir divino. E para isso precisamos nos conceder alguns desafios e aventuras, para sentirmos a vida pulsando em nosso peito em toda a sua plenitude. O caminho é esse!


O Verdadeiro Poder

“Era uma vez um guerreiro, famoso por sua invencibilidade na guerra. Era um homem extremamente cruel e, por isso, temido por todos. Quando ele se aproximava de uma aldeia, os moradores saiam correndo para as montanhas, onde se escondiam do malvado guerreiro. Subjugou muitas aldeias.
Certo dia, alguém viu ele se aproximar com seu exército de uma pequena aldeia, onde viviam alguns agricultores e entre eles um velhinho, muito sábio.
Quando o pessoal escutou a terrível notícia da aproximação do guerreiro, tratou de juntar o que podia e fugir rapidamente para as montanhas. Só o velhinho ficou para trás. Ele já não podia fugir. O guerreiro entrou na aldeia e foi cruel, incendiando as casas e matando alguns animais soltos pelas ruas.
Até que chegou na casa do velhinho. O velhinho, quando o viu se assustou. E sem piedade, foi dizendo ao velhinho que seus dias haviam chegado ao fim. Mas, que lhe concederia um último desejo, antes de passá-lo pelo fio de sua espada. O velhinho pensou um pouco e pediu que o guerreiro fosse com ele até o bosque e ali lhe cortasse um galho de uma árvore. O guerreiro achou aquilo uma besteira. –‘Esse velho deve estar gagá. Que último desejo mais besta.’
Mas, se esse era o último desejo do velhinho, havia que atendê-lo. E lá foi o guerreiro até o bosque e com um golpe de sua espada, cortou um galho de uma árvore.-‘ Muito bem’ disse o velhinho.
-‘O senhor cortou o galho da árvore. Agora, por favor, coloque esse galho na árvore outra vez.’ O guerreiro deu uma grande gargalhada, dizendo que esse velho deve estar louco, pois todo mundo sabe que isso já não é mais possível, colocar o galho cortado na árvore outra vez. O velhinho então lhe respondeu:
- ‘Louco é você que pensa que tem poder só porque destrói as coisas e mata as pessoas que encontra pela frente. Quem só sabe destruir e matar, esse não tem poder. Poder tem aquela pessoa que sabe juntar, que sabe unir o que foi separado, que faz reviver o que parece morto. Essa pessoa tem verdadeiro poder".
“Essa música é sobre suicídio. Ela é muito, muito séria. Me desgasta pra caralho quando a gente toca, e as pessoas não percebem. É sobre uma menina que tem problemas com os pais. Ela se jogou da janela do quinto andar e não existe amanhã. (…) Eu não aguentaria ouvi-la duas vezes seguidas. Eu gostaria, então, que as pessoas prestassem atenção na letra e vissem que é uma coisa muito forte.”
Renato Russo sobre “Pais e Filhos”.  

“Já é madruga e está tão tarde. Quer dizer, ainda é cedo. Ainda da tempo, ainda existe alguém aqui (eu) disposto a te ouvir. É cedo pra você lembrar de mim, pra você pegar o telefone e me ligar ou apenas me mandar uma mensagem de texto com uma simples carinha. É cedo pra você voltar dizendo que ainda me quer. Pra você nunca é tarde. Meu coração bate devagar só pra você alcançar o relógio e vir me ver.”